Os teus filhos precisam mais do teu amor do que do teu dinheiro.

    Os teus filhos precisam mais do teu amor do que do teu dinheiro. Na nossa sociedade capitalista, há a concepção de que presentes significam necessariamente amor e afecto. Dessa forma, os gestos genuínos que esboçam amor e carinho são substituídos por presentes e diversas actividades.

    Pais, os vossos filhos precisam mais do teu amor do que do teu dinheiro! Hoje, a criança feliz é aquela que tem e faz de tudo, desde a natação, até o inglês, o francês e também o ténis. As nossas crianças sabem fazer muitas coisas, mas possuem pouco espaço dentro das suas próprias casas.

    Pais sempre muito ocupados para os filhos e que, ao mesmo tempo, ocupam demais os filhos, como forma de “suprir” essa falta. Não estamos aqui a tentar culpabilizar os pais, mas a tentar promover uma reflexão sobre a relação pais e filhos, a qual é muito importante e tem sido deixada cada vez mais de lado.

    Por mais que a criança tenha mil e uma atividades, aquela conversa, aquele abraço, aquele cuidado não são dispensáveis.

    Nós precisamos disso, precisamos saber que alguém zela por nós, precisamos ter um lugar para não só descansar no fim do dia, mas para conversar e dividir os acontecimentos.

    Os filhos também precisam desse espaço; a atenção não deve ser apenas de fora, mas também dos pais. Por isso, encher o teu filho de presentes não significa necessariamente que ele se sinta amado. Presentes, dinheiro para comprar roupas, ir a festas ou simplesmente ser um pai-mãe liberal; nada disso resume o que o teu filho necessariamente precisa.

    Assim como num relacionamento amoroso, presentes e jantares caros não sustentam um relacionamento; é preciso, nas relações entre pais e filhos, ir além, abrir espaço para diálogos, permitir que os filhos partilhem as suas histórias, os seus anseios e as suas angústias que, muitas vezes, ficam retidos pela tal “falta de tempo”. Por mais que esse desejo de se expressar não seja tão nítido, é preciso estimular essas relações de forma positiva.

    Pessoas que estão angustiadas e não sabem o que fazer com o seu sofrimento, que procuram alguém para partilhar, mas não sabem quem procurar e acabam vagando na procura de alguém que os escute, que acolha as suas angústias.

    Não que a culpa seja da família, o que quero dizer é que, muitas vezes, os pais não se dão conta dessa necessidade seja pela rotina, pela correria, ou por inúmeras questões. O alerta vem como forma de voltar-se para essas relações e que os pais procurem fortalecer o relacionamento com os seus filhos, não por meio do dinheiro, de presentes, agrados e permissões, mas por meio da escuta, do companheirismo e da presença.

    Nada disso supre a falta de um abraço caloroso; nada paga o colo no fim do dia e o ombro amigo que permite chorar. Nada anula a presença e o cuidado. Afinal, amamos sentir que alguém zela por nós.

    Créditos: Thamillyy Rozendo (adaptado)

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