“Quem dera que todos os velhos tivessem um José Castelo Branco na vida”, disse a enfermeira Carmen Garcia, autora da página de Instagram ‘A Mãe Imperfeita’.

Ela elogia o socialite e garante: “Quem, como eu, trabalha com a velhice, sabe bem que a solidão é a maior de todas as doenças que a corroem. Mais grave que diabetes, hipertensão ou osteoporose, é a solidão que mina, que entristece, que envelhece e que rasga“.

E continua: “Sei que a maioria das pessoas em Portugal se habituou a olhar para JCB como um personagem ou uma construção, mas eu nunca consigo olhar para ele sem me lembrar que ali, sem nunca o esconder, está um cuidador”.

“Quem dera que todos os nossos velhos tivessem um JCB nas suas vidas. E sabem porquê? Porque isso significaria que jamais estariam sozinhos. Só quem nunca conheceu a última solidão pode desvalorizar a importância de ter alguém com quem conversar, alguém que ajude a vestir, que penteie, que mostre que a vida acontece até ao último suspiro”.

‘É por dinheiro’- dizem alguns quando exponho a minha admiração. E eu contorço-me porque há mesmo olhos que não veem. Por dinheiro, JCB não precisava de fazer metade do que faz. Podia ‘aguentar-se’ ao lado de lady Betty sem carregar para si o trabalho de cuidar. E, caramba, vê-se que é presente“.

Betty tem aquilo que todos devíamos ter na velhice: companhia, carinho e cuidado. Isso é-lhe dado por José. E sabem uma coisa? Essa presença, essa estima e esse bem-querer valem mais do que todo o dinheiro e jóias deste mundo”.

Podem dizer-me o que quiserem, mas para mim é lady Betty quem mais ganha com esta relação. E eu admiro o que JCB faz por ela, muito para lá do personagem“, concluiu Carmen Garcia.