A pugilista derrotada por Khelif nos Jogos Olímpicos foi premiada pela Federação internacional. A controvérsia à volta da elegibilidade de género no boxe olímpico tem sido um tema de debate intenso.
A Associação Internacional de Boxe (IBA) enfrentou críticas após a desqualificação de duas pugilistas, Imane Khelif e Lin Yu-ting, de competições anteriores devido a questões de elegibilidade de género.
No entanto, ambas foram autorizadas a competir nos Jogos Olímpicos, apesar das decisões anteriores da IBA. Agora “A Federação Internacional de Boxe vai entregar a Angela Carini, que abandonou o combate contra a argelina Imane Khelif nos Jogos Paris2024 após 46 segundos do primeiro ‘round’, um prémio financeiro equivalente ao que é entregue a um campeão olímpica”, disse o presidente da IBA, o russo Umar Kremlev.
Toda esta situação ganhou mais atenção quando a pugilista italiana Angela Carini abandonou uma luta contra Khelif apenas 46 segundos após o início, levantando questões sobre a segurança e a integridade do esporte.
O presidente da IBA, Umar Kremlev, expressou preocupação com a consistência dos critérios de elegibilidade entre diferentes organizações esportivas, destacando a importância de proteger todos os atletas e manter a justiça competitiva.
Enquanto isso, o Comité Olímpico Internacional (COI) manteve a sua posição, afirmando que as atletas são mulheres e têm o direito de competir, baseando-se na documentação apresentada.
Este impasse entre a IBA e o COI destaca a complexidade e a sensibilidade das questões de género no desporto, e a necessidade de clareza e consistência nas regras de elegibilidade para garantir a equidade e a segurança de todos os atletas.