Não procures, permite que te encontrem… a vida é muito curta para correr atrás de alguém que nem mesmo anda por ti. Não há necessidade de ir atrás quando sabem onde estás, quando conhecem a tua casa e os teus mistérios.
A verdade é que há pessoas que não se preocupam conosco, embora nos preocupemos. Nestes casos, pode ser difícil compreendermos a situação, porque a preocupação com os outros não fala a língua do egoísmo.
“Lembra-te que o teu número de telefone não mudou e que, na realidade, não há nenhuma falta de tempo, mas de interesse. Pensa que quando alguém quer ou precisa de algo, é capaz de mover céus e terra para partilhar nem que sejam alguns segundos.”
Carinho não se suplica
Implorarmos e mendigarmos migalhas de afeto que não nos querem dar não é saudável, nem a curto nem a longo prazo. No entanto, algumas experiências podem chegar até nós para ajudar-nos a encontrar razões para continuar desejando que a pessoa a permaneça em nossas vidas.
Se pensares sobre isso, tudo o que fazemos com essa atitude é prolongarmos desnecessariamente uma angústia emocional. Submeter-nos à vontade dos outros faz com que nos tornemos marionetes das suas necessidades e dos seus desejos.
Neste sentido, obviamente, há coisas que acontecem porque têm que acontecer, mas outras acontecem porque permitimos. Nós não podemos ser livres e felizes se vivemos agarrados e ligados a certas esperanças.
Deixa que o vento leve o desnecessário da tua vida
É difícil deixar ir o que consideramos “muito nosso”, sejam sentimentos ou pessoas. Ou seja, certas pedras que carregamos nas nossas costas nos unem um sentido de identidade e pertença que se funde com o nosso medo de perder algo que acreditamos ser muito intenso e importante.
No entanto, apesar de todo esse caos emocional nos amarrar a certas pessoas, também cansamos de não sermos valorizados. É provável que quando percebemos isso nos sentimos um pouco egoístas, o que é terrível para a nossa saúde emocional.
“O caminho de volta em direção à liberdade emocional é construído a partir das pedras que caem; ou seja, dos sentimentos e pessoas tóxicas das quais nos livramos.”
O mais forte não é quem mais aguenta, mas quem é capaz de deixar ir
Se não traz alegria para a tua vida… Solta
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Se não te faz feliz… Solta
Se permanece ao teu lado, mas não acrescenta nada de bom… Solta
Se procuras segurança e assim evitas o esforço de desenvolver-te… Solta
Se não reconheces as suas qualidades… Solta
Se não te dá carinho… Solta
Se não promove o teu sucesso… Solte
Se diz, mas não faz… Solta
Se não há um lugar na sua vida para ti… Solta
Se tentas mudá-lo… Solta
Se te amedronta… Solta
Se são mais desencontros do que acertos…Solta
Se simplesmente te faz sofrer…Solta
Liberta-te…a perda será muito menos dolorosa do que a dor de apegares-te “ao que já foi e não é mais”.