João Rendeiro pagou meio milhão para fugir à cadeia. Defesa alega que a pena efetiva de cinco anos e oito meses “é levar longe demais o equilíbrio da prudência punitiva que são os critérios diretores da condenação justa porque proporcionada”.
Em 2018, Rendeiro foi condenado a cinco anos de prisão por crimes de falsidade informática e falsificação de documento pelo tribunal de primeira instância, com pena suspensa se pagar 400 mil euros à associação Crescer Mas o Ministério Público recorreu da decisão e, em julho de 2020, Rendeiro foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa a cinco anos e oito meses de prisão efetiva.
Para escapar a esta prisão efetiva, Rendeiro propõe pagar meio milhão de euros, sendo que no requerimento apresentado, esta semana, no Supremo Tribunal de Justiça, a defesa alega que a pena efetiva de cinco anos “é levar longe demais o equilíbrio da prudência punitiva que são os critérios diretores da condenação justa porque proporcionada”.