Os hipers e supers vão estar impedidos de vender livros, roupa, artigos de decoração, uma vez que as lojas de retalho vão ficar encerradas por ordem do Governo.
“São aqueles produtos que são comercializados nos estabelecimentos que vão ser encerrados“, indicou o ministro da Economia, justificando com a necessidade de evitar “uma distorção do mercado”.
“O membro do Governo responsável pela área da economia pode, mediante despacho, determinar que os estabelecimentos de comércio a retalho que comercializem mais do que um tipo de bem e cuja atividade seja permitida no âmbito do presente decreto não possam comercializar bens tipicamente comercializados nos estabelecimentos de comércio a retalho encerrados ou com a atividade suspensa nos termos do presente decreto”, lê-se no diploma publicado em Diário da República.
O ministro da Economia terá de “identificar os bens ou categorias de bens que estão abrangidos pela limitação de comercialização”, detalha o decreto que regulamenta o estado de emergência. Essa lista vai ser conhecida esta sexta-feira, através de despacho de Siza Vieira.
“Encerramos as lojas de pronto-a-vestir, então não será permitida a sua venda nas superfícies comerciais, o mesmo com os artigos de desporto, mas lembro que é possível continuar a funcionar e a vendar estes produtos online, ao postigo “, explicou o ministro da Economia.