Há gente que perde pessoas incríveis por atitudes ridícula.

    Há gente que perde pessoas incríveis por atitudes ridícula. É lógico que as pessoas saem das nossas vidas, por inúmeras razões, porém, perder alguém incrível por atitudes ridículas nos fará carregar uma culpa doída pelo resto dos nossos dias.

    Triste é ver gente boa sair das nossas vidas em razão dos nossos vacilos. Triste é perceber que não valorizamos quando deveríamos. Triste é notar que já é tarde demais. Como dói o “tarde demais”…

    O ser humano parece ter uma capacidade única de estragar com tudo, como se tivesse medo de ser feliz e partisse para a sabotagem de si mesmo. Muitos correm atrás de quem não liga para eles, enquanto quem fica junto de verdade é deixado de lado. Muitos só olham para o que não têm, para o lá longe, mal se dando conta do tanto de afecto e de amor que já possuem nas suas vidas.

    Todos nós já temos quem torce pela nossa felicidade, pelas nossas conquistas, quem é amigo verdadeiro, quem ficou ali perto quando mais precisávamos. Mas muitos de nós não conseguimos nos contentar com o que já é, com as certezas, e queremos o que não chega junto, o que nunca nem nos percebeu como gente.

    Querer algo novo é bom, no entanto, isso não significa desprezar o que se tem ao lado.

    Invejamos a relva do vizinho, desejamos participar das festas do fulano, queremos a amizade do beltrano. Enquanto isso, o verde do nosso jardim, os momentos das nossas vidas e os amigos que conquistamos vão se tornando diminutos, menores, menos visíveis.

    Regamos ilusões que nunca alcançamos, ao passo que a aridez afetiva assola tudo o que deveríamos regar de facto. E por esse descuido com os nossos tesouros nos é cobrado um preço alto: o esvaziamento do nosso quintal.

    Ninguém aguenta, por muito tempo, ser preterido, desprezado, ser alguém nulo, invisível, enquanto o outro corre atrás de outras pessoas, enquanto o outro nem se lembra de chamar para sair, para se divertir, enquanto o outro se distancia mais e mais.

    Ninguém suporta ser alguém inexistente. E então a gente se cansa de uma vez por todas e dá um basta. Aí já era, pois não haverá mais possibilidade de volta. Resultado: o outro fica sem o que já tinha e sem o que nunca teve.

    É lógico que as pessoas saem das nossas vidas, por inúmeras razões, porém, perder alguém incrível por atitudes ridículas nos fará carregar uma culpa doída pelo resto de nossos dias. A alguns, essa dor servirá de lição; a outros, nem isso.

    Certas pessoas nunca conseguirão valorizar aquilo que realmente tem valor. Pois bem, o problema é delas. Sempre será.

    Créditos: Marcel Camargo (Adaptado)

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