Baleada na cabeça aos 5 anos, Felisbela licenciou-se e pretende seguir para mestrado. Felisbela Dias, brincava na escola quando dois jovens estavam a brincar com uma arma que tinham roubado do carro de um guarda-noturno e a atingiram na cabeça.
Foi efetuada a remoção do projétil, mas “não conseguiram remover tudo, ficaram estilhaços”, disse a jovem que acabou por viver com uma bala alojada na cabeça.
Ao ter alta hospitalar quando tinha 6 anos, a mãe abandonou-a e o pai viria a falecer de cancro em 2015.
Ainda assim, Felisbela sempre se mostrou resiliente e agora terminou a sua licenciatura em Direito, na Universidade Autónoma de Lisboa. Ela garante que quando tiver condições financeiras quer fazer mestrado.
“Tenho vindo a juntar dinheiro desde o primeiro ano da faculdade para esse fim. Só que não dá para juntar tanto. Mas não baixo os braços. Trabalhar e estudar não é o fim do mundo (…) O mestrado também vai ser possível, nem que seja um pouquinho mais para a frente”, garantiu a jovem.