Um estudante da Universidade do Porto autoproclamou-se “cão”. O caso viralizou nas redes sociais em Portugal, envolvendo um aluno do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) que se identifica como um cão.
Fotografias e vídeos do jovem com uma máscara de cão, tanto no pátio da instituição como numa sala de aula, foram amplamente compartilhados no X (antigo Twitter) e no Instagram, gerando grande repercussão.
O incidente gerou uma mistura de reações. Enquanto alguns internautas acreditam que o caso possa ser parte das tradições de praxe, dado o recente início do ano letivo, outros sugeriram que o jovem poderia ser um furry — uma pessoa que gosta de se vestir como animais antropomórficos, ao estilo de cartoons. Apesar das várias especulações, nenhuma das versões foi confirmada.
No X, um utilizador expressou surpresa com o ocorrido, escrevendo: “No ISEP na cidade do Porto, um aluno proclamou que se identifica como sendo um cão. E toda a gente tem que aceitar, porque pode ferir os sentimentos do pobre rapaz”, num tweet que já conta com centenas de milhares de visualizações. O tweet desencadeou uma discussão acalorada, com alguns questionando a validade da situação e outros criticando o episódio.
O tema ganhou ainda mais força quando foi abordado pelo comentador Alberto Gonçalves, no podcast Ideias Feitas, onde ele ironizou a situação com o título: “O aluno que se identifica com um cão come ração?”
A comparação foi inevitável com o caso de Toko-san, no Japão, que também ganhou fama global após gastar dois milhões de ienes (cerca de 12 mil euros) para confeccionar um traje realista de Collie e viver a fantasia de ser um cão. Desde então, Toko-san tem sido uma figura controversa, sendo visto passeando em parques e tentando se integrar com cães de verdade, numa busca pessoal por transformação.
O episódio no ISEP e a história de Toko-san revelam uma nova faceta de discussões sobre identidade, expressão e os limites da aceitação social em diferentes contextos culturais. Vê a seguir:
O wokismo consegue algo impensável. No Isep, um aluno identifica-se como um cão. Pior é uma professora ter que tolerar isto. pic.twitter.com/PtvZnnc2g6
— YuranPT (@FromFifa) September 25, 2024