A dualidade de personalidade De Inês Morais que dividiu os fãs.
Quando a vencedora do Big Brother 2024 mostrou seu lado mais vulnerável, o público reagiu de forma contraditória, revelando as expectativas paradoxais sobre concorrentes de reality shows.
A personalidade forte que conquistou o programa
Todos queriam ver a Inês mais “humana”, mas quando o foi, não gostaram. Inês Morais ganhou o Big Brother 2024, e as pessoas queixavam-se que era uma pessoa “sem sentimentos”, “rude”, “mal educada”, que está sempre de “trombas” e não sorri para ninguém. Mas agora que por momentos deixou de o ser, não gostaram.
Ela própria admite não ter um feitio fácil, e acho que ninguém a contradiz. De resposta rápida, sem paciência para pessoas com falta de “agilidade mental“, ríspida, sem se preocupar muito com os sentimentos dos colegas, quando os “adjetiva” (desculpem, vou ali “bolsar” e já volto), não é certamente a pessoa mais simpática do mundo e muito menos da casa do “Secret Story – Desafio Final”.
A evolução emocional de Inês durante o programa
Mas nesta edição, já vimos uma Inês diferente. A Inês agora já se permite “chorar”, já brinca mais com “amigas”, ri-se com a Sandrina, que podemos dizer ser os “antípodas” dela, bateu palmas a Iury, mas abriu o seu coração a Joana Diniz, e saiu magoada.
Baixou as guardas, e considera ter sido “traída” pela amiga, que não estava lá para ela sempre que ela precisava, como ela faz com os amigos. De quem a culpa? De ninguém, “shit happens”, todos sabemos.
Dualidade de personalidade De Inês Morais – As reações do público
Mas o que foi que vieram dizer? “Aí, a Inês é tão possessiva”, “a Inês quer que a Joana esteja sempre do lado dela”, “a Inês tem de perceber que a Joana não tem de a defender”… e a essas pessoas eu digo, vocês nunca tiveram 25 anos. Claro que queremos que os nossos amigos estejam sempre do nosso lado, a nos defender. A tal máxima de “eu trato-a mal, mas se mais alguém a tratar mal, tem de se ver comigo“.
A complexidade das amizades em reality shows
O erro de Inês foi esquecer que estava a lidar com Joana Diniz, uma das concorrentes mais “batidas” nestes realities da vida. Não que seja má pessoa, que certamente não é, mas uma pessoa que consegue muito bem separar a “amizade no jogo” de uma amizade normal.
A “amizade de jogo” dura até quando der, até ser conveniente durar, até de alguma forma prejudicar uma das partes. E foi isso que aconteceu. Se quem é a culpa? De ninguém. “Shit happens”.