O governo chumbou o complemento de pensões para bombeiros. A apresentada pelo PSD dava a possibilidade dos bombeiros terem um complemento de pensão em casos específicos.
Fernando Negrão, António Leitão Amaro, Carlos Peixoto e Duarte Pacheco deram a conhecer a proposta que visava a criação de um complemento extraordinário às pensões dos bombeiros, quando estes não pudessem exercer mais a sua profissão.
A medida tinha como finalidade dar uma maior estabilidade financeira aos que dão a vida e o seu melhor pelo país e os seus recursos naturais como as florestas, as árvores e a natureza.
As pensões seriam atribuidas aos bombeiros voluntários dos “quadros e comando e ativo” e iria corresponder a “50% dos indexantes dos apoios sociais”. Teriam direito a este beneficio “beneficiários com pensão por invalidez cujo montante global de pensões seja igual ou inferior a 2 vezes o valor do IAS”.
Porém, esta proposta foi chumbada por partidos como o PS, BE e PCP votaram contra.
A título de exemplo, o bombeiro Rui Rosinha que deixou de exercer a sua profissão depois do grande incêndio de Pedrógão Grande etem declarada uma incapacidade de 85% tem apenas direito a uma pensão de 267 euros.
Com esta proposta, “praticamente duplicaria a sua pensão”, que é o “mínimo” que o Estado pode fazer, afirmou fonte do PSD ao Notícias ao Minuto.
Créditos: Noticias ao Minuto