Bruno Nogueira dirige críticas afiadas a Maria Vieira, que responde com Intimidação. No seu podcast ‘Isso Não se Diz’, Bruno Nogueira abordou as recentes controvérsias que envolvem Maria Vieira.
Ele condenou os insultos da atriz ao seu amigo Nuno Markl e a outras figuras públicas como Manuel Luís Goucha, e afirmando ainda que as publicações são feitas não por ela, mas pelo seu marido, Fernando Rocha.
“Sempre me prometi a mim mesmo que não falaria de colegas de comédia. Por uma questão de respeito, porque acho que um humorista criticar outro humorista é estar a juntar-se ao coro dos que o fazem. (…) Dito isto já não aguento não falar de Maria Vieira e permito-me a falar dela, porque já deixou de ser uma atriz de comédia. (…) Já não estou a falar de uma colega de comédia, já é uma política, uma ativista, não sei o que é… “, declarou o humorista de 41 anos.
“Temos de esclarecer aqui uma coisa de uma vez por todas. A Maria Vieira não escreve aqueles textos. Não há ninguém que me vá persuadir, ou a mim ou ao Manuel Luís Goucha, que também teve de responder esta semana porque foram muito indelicados com ele – foram, o casal, a Maria Vieira e o seu marido – e com o Markl que atacaram, e às pessoas da Comercial, e a mim, e ao Ricardo Araújo Pereira”, prosseguiu.
“Qualquer pessoa que conheça a Maria Vieira tem evidências de que ela não saberia escrever assim. Isto não é estar a dizer mal ou bem, é simplesmente estar a constatar. Não há possibilidade de uma pessoa que fala de uma maneira ter um português e um recurso a metáforas e adjetivos e verbos e palavras, que nunca foram usados em discurso falado”, esclareceu ainda Bruno Nogueira.
“A questão não é que eles deixem de ser contratados em Portugal ou em outros países, como na Globo, onde já trabalhou e não trabalha [por votarem no Chega], tem a ver com a pessoa em que se transformou. Usar sempre o trunfo como é usado, não só para atacar todos os apresentadores, todas as pessoas pela sua sexualidade, ao Goucha por estar a promover a homossexualidade, toda a gente estar a ser acusada de tudo. A razão pela qual essas pessoas não trabalham, não tem a ver com as suas opções políticas, tem a ver com serem más pessoas. São só pessoas que estão a destilar ódio semanalmente”, referiu.
“Nunca foi uma atriz versátil, sabemos disso, fazia um ou dois papéis muito bem (…). Deixou de haver uma espécie de condescendência que havia com as suas limitações, porque era uma atriz tão simpática, tão querida, tão afável – eu já trabalhei com ela – tão generosa, que era mesmo agradável trabalhar com ela. Era bom, era divertido. De repente, esta versão da Maria Vieira é uma versão que ninguém quer ter por perto”, atirou.
“Incomoda-me e não é por mim, já levei ataques há meses e agora, depois deste podcast chegar aos ouvidos do marido da Maria Vieira, que depois vai dizer à Maria Vieira que ela publicamente tem de ser esta pessoa, então vão ser mais, mas está tudo bem. (…) Até o Herman [José] levou nos cornos e foi a pessoa que permitiu que ela tivesse uma profissão consolidada“, frisou.
Maria Vieira, após tomar conhecimento das declarações de Bruno Nogueira, lançou um ataque, trazendo à tona acusações relacionadas ao período em que ambos trabalharam juntos na peça “Avalanche” em 2006: “Esse ‘comprido’ é um traste e um aldrabão da pior espécie! Fiz uma peça em que ele também entrava e ele todos os dias passava pelo meu camarim e dava murros na minha porta para me desconcentrar! O meu marido quis ir ao teatro partir-lhe o focinho, mas eu impedi-o. Foi pena…”, afirmou “Parrachita”, expressando as suas alegações na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter).