Aprende a fazer falta. Principalmente para quem sabe onde te encontrar…

    Aprende a fazer falta… De vez em quando o único remédio é sair de cena para o show continuar. Aprender a ser ausência quando tudo já foi dito, cobrado, explicado. Deixar de ser insistência para ser abstinência.

    Controlar os próprios impulsos pode parecer simples, mas é uma das coisas mais difíceis de se conseguir. Tantas oportunidades de ser feliz a acontecerem lá fora e a gente teimando em se fixar na pessoa que foi embora.

    É preciso entender que enquanto nós insistimos em verificar os horários em que o outro “visualizou por último” a mensagem que lhe enviámos, muita vida está acontecendo e sendo deixada para trás.

    É claro que no início vai ser mais difícil – não é de uma hora para a outra que o coração entende as mudanças de planos – mas aos poucos, bem aos poucos, a gente aprende a fazer falta.

    Desaparece do mapa de quem sabe onde te encontrar e até ao momento não se importou; de quem teve todos os teus sorrisos e nunca os valorizou.

    Sai de cena de quem tu ouviste inúmeros “nãos”; de quem nunca acreditou em ti, de quem pouco se relacionou e muito se cansou.

    Desaparece do mapa de quem vive com dúvidas e nunca te teve como certeza; de quem não aprendeu a remar junto e a agir com gentileza.

    Aprende a fazer falta para quem já se habituou à tua presença e desaprendeu a sorrir quando tu te aproximas. Para quem se esqueceu como é boa a tua companhia e prefere se refugiar numa vida fria.

    Fazer falta é segurar o impulso de procurar, vasculhar, perguntar. É travar a vontade de entender o que não dá mais para explicar ou de justificar o que não merece perdão.

    Também vais gostar destes:
    Diário de uma paixão: Quando o amor resiste, persiste e vence.
    Irmã é mãe em part-time

    Fazer falta é não ligar, não mandar mensagens. É sair para se distrair com os amigos, dar uma corrida no parque, respirar fundo e encontrar sentido na solidão. É relaxar para o pensamento acalmar, é desistir de parecer bem quando não se está bem, é cortar o cabelo para renovar o espírito, é ficar longe do telefone enquanto se toma uma bebida e se aprecia a beleza do mar. É, acima de tudo, agir com esquecimento para quem sempre pareceu esquecer-se de ti.

    Quando sumimos, nós descobrimos se realmente fazemos falta. Quando sumimos, nós descobrimos o quanto a nossa presença é importante ou não. Sumir é uma estratégia arriscada, eu sei. Mas também define muita coisa mal resolvida. Também traz as respostas que buscamos e nem sempre encontramos.

    Artigos relacionados

    Dinâmica entre Bruno de Carvalho e Joana Diniz no Desafio Final: Romance ou estratégia? Zaza e Zé Lopes comentam.

    Zaza questiona "jogo" entre Bruno de Carvalho e Joana Diniz Francisco Monteiro (Zaza) lançou uma teoria sobre a relação entre Bruno de Carvalho e Joana...

    Jogo de Miguel Vicente e Inês Morais no Desafio Final é cansativo?

    Jogo de Miguel Vicente e Inês Morais: Zaza analisa estratégia No Última Hora da Casa dos Segredos desta segunda-feira, Zaza criticou a postura de...

    Tiago Grila revela passado turbulento após fuga para Angola: “Gastei 5 mil euros por dia em drogas”

    Tiago Grila foge para Angola Tiago Grila , de 33 anos, tornou-se alvo de polémica após confessar, num podcast, ter atropelado uma pessoa na...